<font color=0093dd>Combater as causas estruturais da crise</font>
«O País tem cerca de dois milhões de pobres. O País tem dos salários mais baixos da Europa, mas tem dos “administradores” mais bem pagos do mundo. O País tem uma crónica e crescente diferença entre o que importa a mais e o que exporta a menos. Porque não produzimos, porque a nossa indústria, a nossa agricultura, as nossas pescas, não respondem ao mercado interno e não competem no mercado externo», afirmou José Neto, da Comissão Política.
O dirigente comunista sublinhou que é possível combater esta situação, combatendo as causas estruturais da crise económica e social, investindo nos sectores produtivos, parando as privatizações e promovendo o desenvolvimento de áreas estratégicas fundamentais da economia.
«Mas prioritário, igualmente, é o combate às desigualdades. Apesar de ser na União Europeia (antes do alargamento) o país com menor desenvolvimento económico, Portugal é o País das maiores desigualdades – os 20 por cento mais ricos recebem 6,5 vezes mais rendimento do que os 20 por cento menos ricos –, como é igualmente um país com uma taxa de pobreza muito acima da média europeia», lembrou José Neto.
«Estas desigualdades, não são apenas graves no plano social. Elas constituem um forte obstáculo ao crescimento económico», tal como os salários baixos. Por isso, José Neto apontou como prioritária a sua revalorização e simultaneamente a faseada subida do salário mínimo. Outras medidas passam pelo combate ao desemprego, ao trabalho precário e clandestino, a valorização do trabalho com direitos e a promoção do emprego com qualidade.
«Outra das causas estruturais da crise social e económica, que urge combater, é a continuação do baixo nível de escolaridade e de formação, como o são também o insucesso e abandono escolar. Um dos objectivos centrais para uma política de esquerda deve continuar a ser a promoção da educação, da cultura e da ciência, a promoção de uma política educativa que tenha como principais orientações, em todos os níveis de ensino, a defesa e aperfeiçoamento de uma escola pública e gratuita», defendeu.
«A obtenção dos recursos necessários ao esforço de investimento produtivo de que o País precisa exige o alargamento da base tributária, uma mais justa repartição da carga fiscal», defendeu o membro da Comissão Política. José Neto destacou também o combate às assimetrias regionais e a defesa da soberania nacional como pilares da nova política que o PCP defende.
O dirigente comunista sublinhou que é possível combater esta situação, combatendo as causas estruturais da crise económica e social, investindo nos sectores produtivos, parando as privatizações e promovendo o desenvolvimento de áreas estratégicas fundamentais da economia.
«Mas prioritário, igualmente, é o combate às desigualdades. Apesar de ser na União Europeia (antes do alargamento) o país com menor desenvolvimento económico, Portugal é o País das maiores desigualdades – os 20 por cento mais ricos recebem 6,5 vezes mais rendimento do que os 20 por cento menos ricos –, como é igualmente um país com uma taxa de pobreza muito acima da média europeia», lembrou José Neto.
«Estas desigualdades, não são apenas graves no plano social. Elas constituem um forte obstáculo ao crescimento económico», tal como os salários baixos. Por isso, José Neto apontou como prioritária a sua revalorização e simultaneamente a faseada subida do salário mínimo. Outras medidas passam pelo combate ao desemprego, ao trabalho precário e clandestino, a valorização do trabalho com direitos e a promoção do emprego com qualidade.
«Outra das causas estruturais da crise social e económica, que urge combater, é a continuação do baixo nível de escolaridade e de formação, como o são também o insucesso e abandono escolar. Um dos objectivos centrais para uma política de esquerda deve continuar a ser a promoção da educação, da cultura e da ciência, a promoção de uma política educativa que tenha como principais orientações, em todos os níveis de ensino, a defesa e aperfeiçoamento de uma escola pública e gratuita», defendeu.
«A obtenção dos recursos necessários ao esforço de investimento produtivo de que o País precisa exige o alargamento da base tributária, uma mais justa repartição da carga fiscal», defendeu o membro da Comissão Política. José Neto destacou também o combate às assimetrias regionais e a defesa da soberania nacional como pilares da nova política que o PCP defende.